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Atlas da Violência – Pesquisa demonstra crescente da violência com crianças



Na segunda-feira (12), foi divulgado pelo Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada os dados do Atlas da Violência 2025.



Os dados entre 2013 e 2023, 2.124 crianças de 0 a 4 anos, foram assassinadas. Também foram mortos 6.480 crianças e adolescentes entre 5 e 14 anos, e mais 90.399 entre 15 e 19 anos, foram mortas. O instrumento mais utilizado nestes casos de homicídio, é a arma de fogo.


Só no ano de 2023, 34% das mortes de jovens, entre 15 e 29 anos, foram por homicídio. Neste caso os homens foram maioria, entre jovens, totalizando 94% das vítimas.


Além de vítimas não letais, essas crianças e jovens ainda podem sofrer violência psicológica, física, sexual além de negligência/abandono.


Mas o que assusta foi o aumento de 52,2%, entre 2022 e 2023, foi o crescimento expressivo das notificações de violência física entre as crianças.


A violência doméstica causa impacto direto e severo sobre a saúde mental de crianças e adolescentes, que vivem no mesmo ambiente que os pais, ocasionando quadros de ansiedade e depressão. E a consequência tem sido o crescente número de crianças, a partir de 10 anos, e também adolescentes que se suicidaram.


Entre 2013 e 2023, houve o aumento de 42,7% no número de suicídios. Nesse período, 11.494 pessoas nessa faixa etária sofreram suicídio no Brasil. As estatísticas oficiais mostram que o Brasil registrou 45.747 homicídios em 2023, menor taxa em 11 anos.


O país teve 21,2 registros em cada 100 mil habitantes, uma redução de 2,3% na comparação com 2022.


Em nove estados, entretanto, a taxa de homicídios registrou alta: Alagoas (4,7%), Amapá (41,7%), Maranhão (3%), Mato Grosso (1,7%), Mato Grosso do Sul (5,1%), Minas Gerais (3,2%), Pernambuco (8%), Rio de Janeiro (13,6%) e Rio Grande do Sul (0,6%).

 

Fonte: Gov.br; G1.



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