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Brasil – Megaoperação no RJ deixa mais de cem mortos

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Vocês já devem estar acompanhando nos noticiários sobre o que estão chamado de megaoperação policial, que ocorreu nesta terça-feira (28), nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro e que deixou mais de cem pessoas mortas, entre elas 4 policiais, e já considerada a mais letal do Estado.


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O objetivo justificado pelo governador da cidade carioca, Claudio Castro, na Operação Contenção, foi contra a facção Comando Vermelho. Segundo ele, a ação foi planejada ao longo de seis meses, como resultado de mais de um ano de investigações, contou com o aval do Poder Judiciário e foi acompanhada pelo Ministério Público do estado. 


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A duração desta operação foi mais de 12 horas de confronto onde os criminosos usaram drones, lançaram bombas e fizeram barricadas para impedir o avanço das forças policiais. O objetivo era cumprir 69 mandados de prisão em 180 endereços e conter a expansão territorial do Comando Vermelho.


Os moradores dos complexos relatam que acharam os cadáveres na área de mata que liga a Penha e o Alemão, e que muitos dos corpos tinham tiros na nuca, facadas nas costas e ferimentos nas pernas, e alguns vestiam roupas camufladas. Foram os moradores que enfileiraram no chão os corpos para que os familiares pudessem buscar por parentes ou amigos desaparecidos.


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E neste momento você começa a pensar em todas as vezes que já ouviu o nome desta facção nos noticiários, pois então, o Comando Vermelho tem 54 anos de existência, nasceu dentro do Instituto Penal Cândido Mendes, em Ilha Grande, com presos comuns e presos políticos durante a Ditadura Militar, com intuito de combater a tortura e maus tratos sofridos por detentos nas penitenciárias.


Um documento contra a ação feito pela Federação das Associações de Favelas do Rio de Janeiro (Faferj) foi divulgou nesta quarta-feira (29), onde expõe “ relatos de horror que emergiram dessas comunidades – com cenas de guerra, execuções sumárias, violação de domicílios, impedimento de socorro a feridos e a total suspensão dos direitos mais básicos – não são incidentes isolados. São a face mais crua de uma política de segurança pública falida e genocida, que há décadas trata as favelas e seus moradores como territórios inimigos e cidadãos de segunda categoria”.


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No balanço oficial do governo do Rio foram registrados 81 suspeitos presos, 90 armas apreendidas, incluindo fuzis de guerra; e 200 kg de drogas e rádios comunicadores recolhidos

 

Fonte: G1, Metrópoles, Agência Brasil, O Estadão.


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