Comportamento – A Longevidade sem planejamento joga idosos a solidão
- Meta Notícias
- 2 de dez.
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As pessoas vivem mais, mas não houve planejamento para a longevidade e os idosos enfrentam a solidão, isolamento e falta de vínculos profundos.
Não há uma organização na rede de suporte para idosos, principalmente, com as novas composições familiares. E a sobrevivência emocional pede uma nova forma de organização, como são os Cohousing, que são comunidades escolhidas, com construção de vínculos e cuidados, mas ainda não acessível a todos.
Enfrentar a velhice sozinho, sem pertencer a nenhum grupo, e sem planejamento para os cuidados que serão necessários para dividir o tempo restante de vida é um assunto sério, e que deveria ser prioridade em saúde pública e dentro das famílias.

Mesmo com lucidez, check up em dia, e mesmo a aposentadoria, o que sobra aos idosos é silêncio e o que falta é gente junto. E sem afeto na rotina, a saúde é impactada.
Atualmente os casais tem menos filhos, ou optam em não ter. Temos os casais LGBT, com novas configurações, e as relações se dissolvem facilmente, e a família está deixando de ser suporte. Então existem pessoas envelhecendo sem filhos, sem irmãos, sem vínculos e sem plano B.
E a sociedade ainda enxerga o idoso como peso, não como potência de sabedoria e parece que todos estão fingindo não ver essa bomba-relógio emocional. Já se denomina sobre o “século da solidão”.

Então um novo modelo está surgindo, para não depender mais de laços biológicos, escolhendo pessoas que serão presenças para compartilhar as refeições e as atividades.
O Cohousing é um novo modelo de convivência, uma comunidade que oferece suporte emocional, e pode ser uma cura social.
Afinal é preciso pensar: com quem você quer atravessar a sua velhice?
Fonte: INVOGA, CNN.




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