Economia – Quais as cidades da Carbonífera, que serão mais impactadas pelo “tarifaço” de Trump
- Meta Notícias
- 31 de jul.
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Na quarta-feira (6) inicia o novo prazo do presidente do EUA, Trump para tarifas sobre os produtos brasileiros que entram na nação, e no RS três cidades da Região Carbonífera sofrerão impacto.
Os dados são do IFEP/RS – Instituto Fecomércio de Pesquisa, que através de um levantamento indica os efeitos das tarifas, em Charqueadas, São Jerônimo e Triunfo, que serão estão entre as mais impactadas do Estado, com 2,97% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, sobre toda a arrecadação, que estão atreladas as exportações.
Estes três municípios da carbonífera ficam em sétimo lugar no ranking estadual, onde Santa Cruz lidera, com 7,28 do PIB, também atrelado as exportações, com o principal produto sendo o tabaco.
Entre as cidades do estado do Rio Grande do Sul, que serão mais impactadas pelo “tarifaço” do presidente norte americano, estão:
-Santa Cruz do Sul – 7,28%
-Montenegro – 6,56
-Novo Hamburgo – São Leopoldo – 4,97%
-Bento Gonçalves – 4,39%
-Nova Prata - Guaporé – 4,15%
-Lajeado – 4,10%
-Charqueadas - Triunfo - São Jerônimo – 2,97%
-Caxias do Sul – 2,28%
-Soledade – 2,24%
-Taquara - Parobé - Igrejinha – 1,96%
-Porto Alegre – 1,48%
Em um panorama Nacional, um estudo do DIEESE, ressalta São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que juntos somam 62,3% de toda exportação brasileira para os EUA: São Paulo exporta 33%; Rio, 17,5%; e Minas, 11,5%.

Crédito: InfoMoney
Os produtos mais exportados por São Paulo, são reatores e caldeiras, aviões e combustíveis. De toda exportação paulista, 19,1% vai para os EUA. No Rio, este percentual cai para 15,8% e, em Minas, 11,1%.
Os produtos mais exportados por São Paulo, são reatores e caldeiras, aviões e combustíveis. De toda exportação paulista, 19,1% vai para os EUA. No Rio, este percentual cai para 15,8% e, em Minas, 11,1%.
Dentre os produtos mais afetados estão: café, carne e frutas. Mas na lista de 700 exceções que beneficiam segmentos estratégicos como o aeronáutico, o energético e parte do agronegócio.
Fonte: Brasil de Fato, Portal de Notícias, Veja, Folha de São Paulo.
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