Evento Climático – Efeitos do Ciclone, por regiões, no RS

Imagem de Flores da Cunha/RS, atingida por ventos fortes.

Especialistas de estações metereológicas e defesa civil vem alertando sobre o evento de ação de uma Ciclone Extratropical, nesta semana, que estaria impactando por até quatro dias, principalmente, o Rio Grande do Sul, que sofrerá maiores impactos.

A previsão será de muita chuva, tempestades e ventos intensos, além de granizo, atravessando o Estado de Oeste para Leste.

Nesta terça-feira (9) à noite, os ventos se intensificam, mas atingem o pico maior de força na quarta-feira (10), com rajadas de vento de 80km/h a 100km/h na região Sul e Leste dos gaúchos. E na Lagoa dos Patos, na faixa costeira, pode chegar a intensidade de 100km/h a 120km/h.

A capital do Estado, Porto Alegre, pode vir a registrar ventos de 70km/h a 90km/h, com rajadas mais fortes próximo ao Guaíba. Mas conforme demonstra a rota do ciclone o maior risco será nas cidades: Porto Alegre, Eldorado do Sul, Viamão, Guaíba, Pinhal, Cidreira, Tramandaí, Imbé, Xangri-lá, Capão da Canoa, Chuí, Santa Vitória do Palmar, Rio Grande, Pelotas, São Lourenço do Sul, São José do Norte, Mostardas, Camaquã, Tapes.

Na quinta-feira (11), o ciclone deverá se afastar do continente, embora ainda vá provocar vento forte, em parte do dia.

Saiba mais sobre o Ciclone Extratropical

Na madrugada desta terça, o sistema cruza o território gaúcho de oeste para leste, alcançando a região de Porto Alegre até a noite. As rajadas de vento, a partir da pressão atmosférica muito baixa, acabam ocasionando as nuvens tipo cumuloninbus, que formam temporais, raios, granizo e microexplosões. Nestas ocasiões não são descartadas as rajadas destrutivas, que são associadas a tornados, por isso, requer atenção.

Orientações durante este evento:

Se possível, não se desloque durante estes eventos, permaneça em sua residência. Não se aproxime de arroios, rios e pontos alagados. Fique atento a pontos de rachaduras, estalos, inclinação de postes e movimentações de terra em encostas. A indicação é buscar informações através de canais oficiais.

Fonte: Correio do Povo, Inmet, G1, CNN Brasil.