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Exploração Infantil – IBGE demonstra crescimento no trabalho infantil, no Sul do Brasil

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Um dos mais altos índices de crianças menores de idade trabalhando, no Brasil, foi a Região Sul com avanço de 13,6%, comparado a 2023. Ou seja, o Sul aparece com 4,4% de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, índice próximo à média nacional (4,3%).


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É urgente que serão necessários reforços de políticas públicas que sejam mais eficazes, para que as crianças não virem mão de obra explorada no Rio grande do Sul. Em 2023 eram 199mil, e em 2024 pulou para 226 mil jovens que estão trabalhando, e entre 55,5% dos jovens em situação de trabalho infantil estão na faixa etária entre 16 e 17 anos. 

 

Segundo a OIT - Organização Internacional do Trabalho, o trabalho infantil é definido como aquele que é “perigoso e prejudicial à saúde ou ao desenvolvimento mental, físico, social ou moral das crianças” ou que compromete a escolarização.

 

A exploração fica evidente quando quase metade (49,2%), trabalha pelo menos 25 horas por semana, e 30,3% cumprem jornada igual ou superior a 40 horas.

 

O impacto disso na educação demonstra que enquanto 90,5% dos adolescentes brasileiros, de 16 e 17 anos, frequentavam a escola em 2024, entre aqueles que trabalhavam a taxa cai para 81,8%.


Entre as atividades desempenhadas, por estes jovens entre 16 e 17 anos estavam o comércio e reparação de veículos (30,2%), seguido pela agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (19,2%), alojamento e alimentação (11,6%), indústria (9,3%) e serviços domésticos (7,1%).


O Brasil registrou de 1,650 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos em situação de trabalho infantil em 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19) pelo IBGE.


O número representa 34 mil jovens a mais em relação a 2023, uma variação de 2,1%. A proporção chegou a 4,3% da população nessa faixa etária, frente a 4,2% no ano anterior.

 

Fonte: G1

 


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