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I Encontro das “Mães que Lutam” – com a palestra da Assistente Social

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A Assistente Social, Tanira Marques, é a terceira pessoa sentada a direita, usa óculos, e veste vestido preto.


A Assistente Social, Tanira Marques, agradeceu o convite do grupo e iniciou falando sobre as políticas públicas que existem atualmente.


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-Todas as políticas públicas que existem hoje, inclusive nós mulheres estarmos sentadas aqui hoje falando, vieram de luta. Nada nos foi dado, tudo foi conquista de luta. Inclusive a nossa constituição de 1988, que garante o direito dos filhos de vocês, veio de luta. Então vocês estão exercendo um papel muito importante que é lutar pelos direitos dos filhos e filhas de vocês.


Ela comentou a tristeza ao saber da falta de atendimento para crianças e de não ter mais que ficar discutindo isso, pois tem que ter atendimento.


-Sabemos que na fase de desenvolvimento a falta de atendimento, seja ele qual for, vai causando atrasos que podem ser para sempre, pois algumas etapas correm o risco de não serem mais recuperadas. Então é necessário batalhar muito por isso.


A assistente social parabenizou a iniciativa do grupo, pois a luta é para todas as crianças, não somente para os filhos das mulheres do “Mães que Lutam”.


- A luta de vocês é também por todas as mães que por algum motivo, e até falta de conhecimento não puderam estar aqui, e pelos que virão. Mas as pesquisas já dizem que as mães atípicas estão assoberbadas, pois muitas vezes elas não têm rede de apoio. Trago um questionamento pra vocês, porque mães atípicas, onde estão os pais? Pois o filho é de uma família, não apenas da mãe.


A Tanira contou como era quando tinha os filhos pequenos, e precisava atender uma necessidade básica como tomar um banho, e precisava pedir para alguém cuidar deles para que ela conseguisse.


-Agora eu imagino como deve ser na situação de uma mão atípica, que tem uma criança que muitas vezes exige um cuidado maior por muitos anos e precisa de alguém que “olhe” um pouco para conseguir tomar banho, fora outras coisas como trabalhar fora, e enfim, sem rede de apoio fica muito mais difícil.


E ainda pediu que refletissem se ao usar o termo “mães atípicas” não estariam reforçando a ideia de que a responsabilidade seria apenas das mães. Que precisavam trazer a responsabilidades dos pais, e da família.


- A nossa legislação já garante muitos direitos, o que precisamos pensar é como que de forma efetiva, esses direitos serão alcançados. Um exemplo é a Lei brasileira de Inclusão, de política nacional das pessoas com espectro autista, a lei orgânica da assistência social. E tem a atualização de critérios de BPC, com o auxílio inclusão, que é poder incentivar que as pessoas com deficiência estejam no mercado de trabalho.


E Tanira, também falou sobre a importância de apoios para que se cumpram estas leis, como os legisladores do município.


-Precisamos pensar, e aqui temos alguns vereadores, da importância dos legisladores estarem atentos a isso, mas não são só eles. Essa responsabilidade é de todos nós, comunidade. Para que nosso município possa dar conta, de uma demanda que é dele. A rede que temos no município, temos o CRAS, que é para ter acolhimento para estas situações e lá dentro está o CadÚnico (famílias com renda de até três salários mínimo) com o bolsa família e para garantir os direitos, quem não tem o cadastro deve fazer e mantê-lo atualizado; e ainda temos CREAS, CAPS, então procurem os direitos de vocês.


A assistente social, se colocou à disposição para ajudar ao grupo e a todos que precisarem dela.


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