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Mulheres – Estudo americano aponta transformação social para mulheres, até 2030

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O estudo da Morgan Stanley, empresa de serviços financeiros americanos, apontou nova tendência que indica que metade das mulheres estarão sem filhos e solteiras, até 2030.


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No Brasil, em 2023, um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), indicava um crescimento de 1,7 milhão, em dez anos, do aumento de mães solo, isto é, que criam filhos estando solteiras, com todas as responsabilidades assumidas de forma única. 


- Entre os anos de 2012 e 2022 o número de domicílios com mães solo cresceu 17,8%, passando de 9,6 milhões para 11,3 milhões. Ou seja, ocorreu um incremento de 1,7 milhão de mães solo em dez anos. No 4º trimestre de 2022, Sergipe (19,9%), Amapá (18,6%) e Rio Grande do Norte (18%) eram os estados com as maiores proporções de domicílios com os responsáveis sendo mães solo. Já Santa Catarina (10,6%), Mato Grosso (11,8%) e Rio Grande do Sul (11,8%) registraram as menores proporções. Além disso, em Sergipe (2,7 p.p), Rio Grande do Norte (2 p.p) e Pará (1,6 p.p) cresceu a proporção de domicílios com mães solo no período analisado.


E em 2023, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílio (Pnad), demonstraram que o ano fechou com o maior número de pessoas ocupadas desde 2012, com 100.984.563 trabalhadores ativos. Um recorde histórico também de ocupação feminina totalizando 43.380.636 mulheres, a frente de 2022 que obteve 42.675.531.


A região com o maior número de mulheres trabalhando foi o Sudeste, totalizando 20.022.406 trabalhadoras, seguida pela região Nordeste com 9.332.860, e o Sul com 7.023.526, respectivamente. O ranking dos estados com maior presença feminina no mercado de trabalho ficou com São Paulo (10.953.039), seguido por Minas Gerais (4.551.144) e Rio de Janeiro (3.633.250).


Na pesquisa da Morgan, seriam aproximadamente 45% das mulheres, na faixa etária entre 25 e 44 anos, que estão previstas para não terem filhos e serem solteiras conforme demonstrou a pesquisa. Pois a presença crescente de mulheres solteiras no mercado de trabalho, provocou mudanças de hábitos de consumo e estilo de vida, por lá, por exemplo.


Essa projeção para 2030, apontando essa tendência de quase metade das mulheres estar no mercado de trabalho solteiras e sem filhos, é da economista, Ellen Zentner, que é o que tem impulsionado aumento dos salários, quanto a participação delas no mercado formal. Ela ainda aponta a maternidade como sendo o principal fator de desigualdade salarial entre os gêneros.


 No Brasil a luta pela igualdade de direitos e salarial é dever de todos, para promover a igualdade de oportunidades e combater todas as formas de discriminação no mercado de trabalho, ainda é um processo constante.


Fonte: Tribuna de Minas, FGV.

No Brasil, cerca de 45% das mulheres entre 25 e 44 anos devem estar

 

 


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