Opinião – O relato de algumas mães de Butiá, sobre “uso de tela”, dos seus filhos
- Meta Notícias
- 25 de mar.
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Este é um assunto que está sendo muito pesquisado e comentado por especialistas da saúde, como forma de apresentar os prejuízos do uso abusivo do celular e da TV, afetando o sono, desenvolvimento entre outros transtornos a saúde.
Em Butiá, a reportagem do Meta esteve entrevistando algumas mães, para entender se no momento da birra ou do “chororô” elas ofereciam o celular, ou a tv, aos filhos e se tem funcionado.
A Janaina Leites, de 36 anos, mãe de três crianças, um bebê de 10 meses, uma criança de três e outra de dois anos. Ela contou que nos momentos de birra, em que estão chorando, o que ela utiliza “ é castigo e conversa, bastante conversa. Oferecer o celular funciona, mas também prejudica muito eles, porque daí eles querem ficar só no aparelho e acabam esquecendo que existem outras brincadeiras, acho prejudicial”.
A Débora Garcia, de 42 anos, mãe de uma criança de 1 ano e 5 meses, contou que quando está fazendo birra, o que utiliza é a “conversa, tento acalmar ela, falo que não é assim, que não pode, que não dá, se ela quer alguma coisa e eu não posso dar eu falo com calma: não dá filha, tem que esperar. Oferecer o celular funciona, ela gosta de olhar desenho”.
A Roseli dos Santos Fonseca, de 45 anos é mãe de uma criança de 7 anos. Disse que nos momentos de birra, ela usa “ castigo. Mas oferecer o celular funciona, já usei, mas acho que prejudica um pouco”.
A Kessi Vitoria, de 24 anos disse que é mãe de uma criança de 1 ano e 4 meses. E nos momentos de birra ela conta que “tento conversar e sempre deixar ele no tempo dele, quando ele quiser vir ele sabe que eu vou ouvir ele. Oferecer o celular funciona, acalma, mas controlável, claro pode dar um pouquinho um desenho que ele gosta, que ele se sente confortável, tranquilamente. Agora a todo momento, só para poder ter um pouco de descanso, acho que é um pouquinho demais”.
A Tanise Lencina, de 35 anos, é mãe de uma criança de 9 anos. “Quanto aos momentos de birra, ela disse que “depende, às vezes eu dou o celular, sei que estou errada, mas eu dou o celular, ou explico. Primeiro eu tento explicar aí se não funciona, eu do o celular. Já, funciona”.
A Marina Ribeiro Pelz, de 22 anos, tem uma criança de dois anos. Falou que nos momentos de birra costuma “pegar no colo e dar mama. E o celular eu acho que já, não funciona muito, continua chorando, acho demais, muito prejudicial”.
A Fabiula Soares, de 46 anos é mãe de uma criança de 5 anos. Nos momentos de birra “eu digo que ela não vai ganhar e converso com ela. Mas não dou celular, acho prejudicial, nem sei quando vou dar”.
A Veridiana de Almeida Puhl, de 37 anos é mãe de uma criança de 8 anos. Relatou que nos momentos de birra “tiro alguma coisa que ele gosta muito, que no caso é o celular. Não costumo oferecer muito, pelo contrário, eu tiro o celular e faço ele se acalmar sozinho. Tem que podar, hoje em dia a juventude, a época deles é outra, é complicado”.
Foram 8 mães entrevistadas, que são mães de crianças de 10 meses a 9 anos, e em sua maioria os filhos já conhecem o aparelho e fazem uso, seja para se acalmar ou interagir. Apenas duas mães ainda não oferecem o celular aos filhos.
Mas todas as mães relataram usar a conversa em primeiro plano, nos momentos de birra em que a criança se sente frustrada por não ganhar algo que queira, por exemplo. E o castigo também é utilizado para que elas possam se acalmar.
Confira o tempo de uso das telas recomendado pelos especialistas, conforme idade das crianças e adolescentes:
-Crianças menores de 2 anos: Não devem ser expostas a telas.
-Crianças de 2 a 5 anos: devem ter o tempo de tela limitado a uma hora por dia.
-Crianças de 6 a 10 anos: devem utilizar telas por até uma a duas horas diárias.
-Crianças maiores e adolescentes entre 11 e 18 anos: não devem ultrapassar o tempo limite de três horas de tela, por dia.
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria.




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