Opinião – Sobre o tema fome, alguns butiaenses falaram sobre a situação de famílias de Butiá
- Meta Notícias
- 31 de jul.
- 3 min de leitura

Nesta semana a Organização das Nações Unidas comunicou a saída do Brasil, do Mapa da Fome, uma ferramenta utilizada para medir a quantidade de pessoas que não tem como se alimentar.
Apesar do país ter saído desta lista, ainda temos 35 milhões de brasileiros que passam até um dia sem se alimentar, ou ainda mais.
E a realidade da cidade de Butiá, com relação a comida da mesa, como está?
A reportagem do Meta esteve conversando na rua com alguns butiaenses, confira o que eles disseram.

O Meta pergunta: Você acha que existem pessoas ou famílias que passam fome em Butiá? Sabe de casos de famílias que tem dificuldade de ter alimentos suficientes para todos em casa? Qual a maior dificuldade das famílias na cidade, para conseguir alimentar os filhos, por exemplo? Sugestão para ajudar?
A Francine Sampaio, moradora do bairro Centro, disse que acredita que tem pessoas na cidade que passam fome.
-Eu não conheço, mas participo da igreja e geralmente fazemos doações no culto de Santa Ceia, então arrecadamos alimentos e dá para famílias necessitadas da cidade. Acredito que seja a falta de empregos, ficando sem dinheiro para comprar os alimentos. Acredito que um movimento de pessoas com mais recursos, que pudessem se unir a prefeitura e realizar campanhas, para ajudar quem mais precisa.

O Meta pergunta: Você acha que existem pessoas ou famílias que passam fome em Butiá? Sabe de casos de famílias que tem dificuldade de ter alimentos suficientes para todos em casa? Qual a maior dificuldade das famílias na cidade, para conseguir alimentar os filhos, por exemplo? Sugestão para ajudar?
O Leandro Almeida Machado, morador do bairro Centro, acredita que possa ter pessoas que passam fome na cidade.
-Sei que na Cidade Baixa tem bastante gente assim. Pode ser emprego, falta de auxílio. A sugestão é que tivessem mais oportunidades, como estágios, por exemplo.

O Meta pergunta: Você acha que existem pessoas ou famílias que passam fome em Butiá? Sabe de casos de famílias que tem dificuldade de ter alimentos suficientes para todos em casa? Qual a maior dificuldade das famílias na cidade, para conseguir alimentar os filhos, por exemplo? Sugestão para ajudar?
O Lucas Silveira Marques, morador do bairro Centro, declarou que no país em que vivemos só passa fome quem não trabalha, quem não quer trabalhar, emprego tem.
-Desconheço. É serviço, tem que trabalhar. Acho que todo mundo nasce, cresce e morre, e cada um tem que fazer por si, e quando for possível estender a mão ao irmão que tiver necessitado, se for o caso. Mas é uma ajuda temporária, e não permanente porque senão o outro vicia e se torna um parasita.
Algumas outras opiniões, que optaram em não fazer foto:
O Meta pergunta: Você acha que existem pessoas ou famílias que passam fome em Butiá? Sabe de casos de famílias que tem dificuldade de ter alimentos suficientes para todos em casa? Qual a maior dificuldade das famílias na cidade, para conseguir alimentar os filhos, por exemplo? Sugestão para ajudar?
A Eva da Silva, moradora do bairro Poço Cinco, diz que tem um pouco de pessoas que passam fome, sim.
-Na Cidade Baixa tem, a gente leva coisas lá para eles. É por causa do dinheiro que é muito pouco, o salário está virado em nada. Nós já ajudamos, eu tenho muita pena daquelas pessoas, tem que ajudar.
O Meta pergunta: Você acha que existem pessoas ou famílias que passam fome em Butiá? Sabe de casos de famílias que tem dificuldade de ter alimentos suficientes para todos em casa? Qual a maior dificuldade das famílias na cidade, para conseguir alimentar os filhos, por exemplo? Sugestão para ajudar?
A Graziela Correa Santos, moradora do bairro Vila Mota, disse que infelizmente, sim.
-Sim. A falta de emprego, estrutura. A sugestão seria tentar trazer mais empresas para a nossa cidade, com vínculo empregatício de verdade.
Existem vários movimentações, grupos de pessoas, ONG's que realizam a entrega de marmitas, e mesmo alimentos, que contribuem como conseguem. Mas muitas pessoas necessitam de mais atenção, como se consegue notar pelas declarações ouvidas.




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