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Saúde – A crise nacional de saúde mental entre os adolescentes



Além de todos os problemas naturais da adolescência os pais e responsáveis precisam atentar para a crescente prática do autodiagnostico através de plataformas digitais como TikTok e Instagram.



Este comportamento provoca a banalização do diagnóstico médico, e a resistência a procura de atendimento especializado, provocando risco a saúde dos jovens.

Afinal de contas não é assistindo um vídeo de 5 minutos que se chega a um diagnótico de TDAH, ansiedade ou depressão, são necessárias entrevistas clínicas, coleta de informações pessoais, testes neuropsicológicos e terapia contínua.


Tem diferença em assistir pessoas na mesma condição e se sentir acolhido, mas seguir dicas e sugestões de criadores de conteúdos somente, é arriscado.

Criadores de conteúdos tem usado as plataformas digitais para comentar sobre suas condições de saúde mental, relatando os sintomas e os tratamentos, e quem assiste acaba se identificando. Não haveria problema se fosse procurar um médico para um diagnóstico seguro, mas não. Se automedicam, seguem criteriosamente, quem muitas vezes nem diagnóstico tem, só desconfia dele.


Os especialistas em saúde mental, de 2021 para cá notaram uma mudança no perfil dos jovens que chegam ao consultório. Segundo eles, os pacientes já chegam discutindo soluções para o diagnóstico que parecem já ter adquirido pela internet, como transtorno do espectro autista e transtorno dissociativo de identidade; transtorno de personalidade múltipla e TDAH. Buscam mais informações e medicação, que proporcione de forma milagrosa e rápida a diminuição dos sintomas.


Como usar as redes sociais, a favor de sua saúde:


-Ajuda profissional: As redes podem sim ajudar uma pessoa a melhorar sua saúde, mas para isso é preciso ter em mente que um diagnóstico só pode ser feito por um profissional da área.


-Verifique as fontes: Ao ver um vídeo sobre uma doença verifique a veracidade da informação, opte por consumir vídeos somente de profissionais da área.


-Simplificação: As redes sociais costumam abordar assuntos sérios, mas de forma superficial e simplificada, um exemplo é a forma como o TDAH é abordado como uma simples desatenção, logo, não se preocupe tão cedo. Busque ajuda especializada!


Fonte: UFRGS, CNN.

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