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Saúde – Aumento de casos de Coqueluche no Brasil e dados do RS

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O ano de 2024 acendeu o sinal vermelho para o aumento de casos de coqueluche, em até 13 vezes comparado aos anos anteriores, e o Rio Grande do Sul já teve o primeiro óbito pela doença, em 2025.


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A coqueluche, também denominada de “tosse comprida”, teve um aumento considerável entre crianças menores de 5 anos, em 2024 foram notificados 4.304 casos, indicando um salto de 1.253% em relação ao ano anterior, conforme dados do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fiocruz e da Unifase.


O primeiro óbito no RS, neste ano, foi de um adolescente de 15 anos, morador de Horizontina, no noroeste do Estado. Em março de 2025, conforme o mapeamento do governo, já eram 75 casos da doença. A região Sul, em que está o RS, no mês de maio deste ano, contava com 567 casos da doença. Em 2024, foram registrados 430 casos de coqueluche no estado gaúcho.


Quanto as internações no país, o levantamento da conta de 1330 em 2024, o triplo de 2023 que foram 420. Agora em 2025, até agosto, foram 577 internações. Os estados com maior incidência de casos no ano passado foram Santa Catarina (175,9), Paraná (443,9) e Distrito Federal (247,1) calculados por 100 mil crianças, acima da média nacional, segundo a Fiocruz. O número de mortes em 2024, foram de 14, muito superior comparado aos anos entre 2019 e 2023, com 10 óbitos.


Sintomas:


-Fase Inicial - Febre baixa (ou sem febre); mal-estar geral; coriza e tosse seca

-Duração sintomas: 2 a 6 semanas - A evolução é a intensificação da tosse que pode causar vômito, pode ocorrer picos de febre, pode ocorrer dificuldade para respirar, rosto vermelho ou azulado, som agudo ao inspirar (chiado).

-A tosse pode persistir por 2 a 6 semanas, ou até por 3 meses. Ou diminuir a frequência e intensidade.


Transmissão:


A transmissão ocorre por gotículas eliminadas através da tosse, espirro ou até mesmo no momento que a pessoa contaminada fala. O período de incubação, ou seja, o tempo em que os sintomas aparecem é de 5 a 10 dias, podendo variar de 4 a 21 dias. E raramente, de até 42 dias.


Diagnóstico:


O primeiro indicativo é a tosse seca. Para confirmar o diagnóstico o médico pode solicitar: Coleta de material de nasofaringe para cultura; PCR em tempo real. Como exames complementares, podem ser realizados hemograma e raio-x de tórax.


Lembrando que os bebês e crianças até 5 anos, são os que necessitam de mais atenção e precisam de cuidados médicos.


Fonte: Ministério da Saúde.

 

 

 


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