Saúde – Dezembro vermelho e o alto índice de casos de HIV no RS
- Meta Notícias
- 5 de dez.
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Entre outras capitais do Brasil, é Porto Alegre que lidera o índice de mortalidade por HIV, são 12 óbitos a cada 100 pessoas e precisa de atenção no Dezembro Vermelho, que é uma campanha de conscientização para o tratamento precoce da síndrome da imunodeficiência adquirida e de outras infecções sexualmente transmissíveis.
E a capital gaúcha está em 3º lugar nacional na taxa de detecção de Aids, o que significa 52,6 casos por mil habitantes. Ainda está em 6º na taxa de HIV (42,5 por 100 mil). Ainda apresenta a maior taxa de detecção de gestantes com HIV do Brasil, 14,9 por mil nascidos, o que fica 4,7 vezes acima da média nacional, e o dobro da taxa estadual, conforme indicam os dados do Boletim Epidemiológico de HIV e Aids em 2025, divulgado pelo Ministério da Saúde.
Uma pesquisa para investigar a prevalência do HIV no RS, conduzido pela epidemiologista do Moinhos de Vento, a médica Eliana Wendland, indicou que de 50 pessoas na região, uma vive com o vírus do HIV.
Um dado interessante e que chamou a atenção foi o que 37% das pessoas que testaram positivo para doença, não sabiam que estavam infectadas.Só no ano de 2024, foram registrados 1.321 novos casos de infecção, sendo 590 de HIV e 731 de Aids.
Mas mesmo assim, Porto Alegre recebeu o Selo Prata da Organização Mundial da Saúde (OMS) pela eliminação da transmissão vertical do HIV, ou seja, a cidade mantém taxa inferior a 2% de transmissão de mãe para filho, meta consolidada desde 2023.
Diferença de HIV e AIDS
O HIV é o vírus que ataca o sistema imunológico e deixa o organismo sem defesa contra outras infecções, provocando a imunodeficiência humana.
E a AIDS, é o resultado do HIV, ou seja, após o sistema imunológico ser impactado, as pessoas desenvolvem outras doenças (oportunistas), então se desenvolve a doença.
Vamos relembrar as formas de contágio:
-Fazer sexo vaginal, anal e oral sem usar preservativo;
-Receber transfusão de sangue contaminado;
-Compartilhar instrumentos perfurocortantes sem esterilizar antes, como seringas e alicates de unha;
-Da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Por isso a importância de usar preservativos, durante as relações sexuais.
Fonte: Pfizer, G1.




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