Saúde - Médicos estão preocupados com a chamada Pneumonia Silenciosa
- Meta Notícias
- 28 de jun.
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O que pode ter gerado o que vem sendo chamado de Pneumonia silenciosa ou assintomática, segundo os médicos, foi a sensibilidade a vírus respiratórios, principalmente de crianças, após a pandemia.
Este tipo de pneumonia, não apresenta os sintomas que seriam facilmente diagnosticados por isso pode levar a complicações graves e internações hospitalares. Sendo assim os pais ou responsáveis precisam estar atentos a qualquer sinal de falta de disposição, pouca necessidade de urinar e febre baixa e constante.
Já em 2024 houve aumento de 5% no número de internações por pneumonia silenciosa, com números de mortes aumentado também, foram 12% de casos.
O tempo de afastamento de convívio das crianças, pela pandemia que ficaram em casa, fez com que ficassem mais sensíveis a vírus e bactérias, a imunidade ficou prejudicada, segundo especialistas.
Os microrganismos Mycoplasma sp, Chlamydophila sp. e vírus respiratórios como o da influenza e o coronavírus, são os principais causadores dessa pneumonia.
DIAGNÓSTICO
É necessário que se realize uma avaliação clínica com anamnese, exame de ausculta dos ruídos e radiografia do tórax, em casos específicos também pode ser feito uma análise de material coletado nas vias respiratórias, através de exames como o de proteína C-reativa (PCR). Esses exames são precisos e identificam grande quantidade de vírus respiratórios.
TRATAMENTO
Vai depender do histórico clinico do paciente o tipo de tratamento, o médico pode propor o use de medicamentos baseado nas necessidades do paciente. Os antibióticos geralmente recomendados para um pneumonia normal, não tem efeito na pneumonia silenciosa.
PREVENÇÃO
A prevenção é com indicações parecidas com a da pandemia, o uso de máscara em ambientes fechados e lotados, uso de álccol em gel, lavar bem as mão com água e sabão e evitar contato com pessoas que estejam com sintomas gripais. A vacina pneumocócica a pesar de ser para pneumonia típica, também é recomendada, principalmente para os grupos vulneráveis, a vacina é disponibilizada gratuitamente no SUS.
Caso observe algum sintoma em si próprio ou alguém, procure um médico imediatamente, a demora na busca por atendimento profissional pode gerar riscos de complicações severos, como insuficiência renal, pulmonar ou cardíaca e derrames, o risco de internações também se agrava.
Fonte: Dr. Drauzio Varella, Hospital Albert Einstein.




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