Segurança – Um olhar atento a segurança nas escolas de Butiá
- Meta Notícias
- 17 de mar.
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O ambiente escolar precisa oferecer segurança e proteção para estudantes, professores, funcionários, pais e responsáveis.
As escolas têm responsabilidade civil, ou seja, a obrigação e o dever com relação às consequências que suas atividades possam causar a pais e alunos. Assim como o zelo pela segurança e integridade física e mental dos estudantes. Responsabilidade civil das escolas é a obrigação e o dever que elas têm com relação às consequências que suas atividades possam causar a pais e alunos.
A redação do Meta estará visitando escolas da cidade, acompanhando a entrada dos alunos e conversando com a direção escolar para saber como são planejadas estas ações e como os pais e responsáveis podem contribuir. O Visconde de Mauá, escola estadual de Butiá, foi o primeiro a ser visitado e a conversa foi com a diretora Mônica Pivatto.
META: A segurança nas escolas não abrange apenas entrada e saída de pessoas, então gostaria de saber se dentro da escola existe casos de bullying, agressão física e verbal, ou vandalismo, neste início de ano? E como vocês lidam com estes episódios, quando ocorrem?
Mônica: Sobre a entrada e saída na escola, depende do turno. Pela manhã é muito tranquilo, nós deixamos o portão aberto, eles chegam e vão direto para as salas, a gente fecha o portão depois que termina o primeiro período para eles entrarem quando chegam atrasado, e não temos problema de entrada de pessoas estranhas, que não são ligadas a escola. E pela tarde, abrimos o portão, temos um horário determinado que é 13h10, os alunos entram, os pais não entram junto, e imediatamente que eles entram nós fechamos o portão, e fica fechado para que eles não possam sair, mas é tranquilo. À noite abrimos o portão, os alunos entram, ficam aqui dentro da escola e antes das 20h a gente fecha o portão. De noite é chaveado, aí quem chegar vai ter que abanar, gritar ou nos ligar porque nós estamos sem uma campainha, para avisar que tem gente no portão pois ele não fica aberto como fica de dia.
Quanto a agressão física a diretora disse que até o momento não houveram problemas, mas que monitoram.
-Agora quanto a violência dentro da escola, agressão física e coisas desse tipo, não temos faz bastante tempo que não tem aqui dentro. Nós já tivemos em anos anteriores umas “ameacinhas” mas não chegou a se concretizar, mas claro que ficamos alerta quando a gente vê um aluno se manifestar um pouquinho demais, a gente chama o aluno, chama a família para não chegar ao extremo.
Mas a Mônica declarou que o bullying é a atividade mais difícil de controlar, quando ocorre.
- Caso de bullying sim, é uma coisa difícil da gente controlar para que não aconteça 100%. O interessante é que acontece mais com os pequenos. Costumamos chamar eles, conversar, tentamos resolver com os alunos mesmo, fazemos aquela conversa: “isso não é bom, “tu gostaria que fizesse contigo”, porque sempre tem um que faz com o outro e sempre tem um motivo dele ter feito aquilo, nunca é só de um lado a coisa, sempre é dos dois. Fazemos pedirem desculpa um para o outro e caso persista nós chamamos a família.
META: Alguma sugestão aos pais que possa ajudar nesta questão da segurança dos seus filhos?
Mônica: Acredito que na vinda para a escola, os pais poderiam conversar com seus filhos para que eles não conversem com pessoas estranhas. Temos a praça aqui que é tranquila, mas lembrar a eles de não conversar com pessoas que não sejam das relações deles, pode ajudar bastante.
Outra medida que as escolas podem tomar é o treinamento dos seus colaboradores, para que saibam como lidar com situações de risco e emergência, como casos de incêndios, desabamentos, ataques ou outras situações de perigo. E também ajudar a escola tendo o controle de acesso dos alunos e a identificação de pessoas suspeitas. Dessa forma, os funcionários estarão preparados para lidar com situações imprevistas e contribuirão para a segurança da escola como um todo.




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